Fórum Gulbenkian MIGRAÇÕES (25 Nov. 2009): os modelos americano, canadense, inglês, francês, holandês e o "não-modelo" português!




FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - Auditório 2
Entrada livre

Transmissão directa online http://live.fccn.pt/fcg/

Desde o início deste milénio, tem-se desenvolvido uma nova visão na Europa sobre a “crise” da integração de migrantes.

A reacção contra o multiculturalismo em países como o Reino Unido ou a Holanda tem coincidido com a reavaliação da ideia de uma cidadania sem discriminação racial em França e da chamada etnicização da sociedade francesa. Em resumo: tanto o multiculturalismo como o republicanismo, modelos nacionais de integração, são vistos como estando em crise.Um tal diagnóstico comporta consequências relevantes.

A própria ideia de uma “crise de integração” já chegou aos decisores políticos da União Europeia e o futuro da integração de migrantes na Europa é visto como um importante desafio à coesão das sociedades europeias.

Os novos países de imigração na União Europeia, como Portugal, vêem-se limitados em termos de alternativas, segundo esta perspectiva: se nem o modelo de integração multicultural nem o republicano funcionam, o que fazer num contexto de imigração crescente?

O objectivo desta conferência internacional é reexaminar este diagnóstico de uma perspectiva crítica e comparativa.

Podemos considerar que a integração é um “fracasso” nos países europeus? O que entendemos por “integração”? As sociedades europeias estão realmente “ameaçadas” pelas identidades culturais e religiosas trazidas pela imigração? O que podemos aprender através da comparação de países europeus que seguiram diferentes vias de integração dos migrantes, bem como da comparação entre países de imigração europeus com países tradicionalmente multiculturais como a Austrália, o Canadá e os Estados Unidos?

+ INFO: http://www.gulbenkian.pt/index.php?section=154&artId=2166

debate na Feira de Arte LISBOA 2009!

Debate II – Museus, bienais, trienais... como contribuem para a notoriedade internacional e desenvolvimento cultural das cidades.

Museus, bienais, trienais... são reconhecidamente portadores da dinâmica de cidades cosmopolitas e globais, e constituem os melhores lugares para contextualizarmos a relevância de se criar uma agenda cultural - de diplomacia -, autónoma da diplomacia tradicional, que contribua para a notoriedade local e internacional da cidade.
O debate pretende reflectir sobre a internacionalização e a possibilidade de criar relações com outras instituições exteriores, que nos aproximem do que melhor se faz lá fora. O contributo da experiência pessoal dos participantes, abordando questões chave, representa uma oportunidade para troca de informação.

Moderadora: Lúcia Marques (curadora e crítica de arte)
Participantes: Carlos Mélo (Artista brasileiro, residente em Lisboa), Francisco Motta Veiga (Director Municipal de Cultura da Câmara de Lisboa), Guta Moura Guedes (Directora da EXPERIMENTA Design), João Pinharanda (Consultor da Fundação EDP e Director Artístico do Museu de Arte Contemporânea de Elvas), Leonor Nazaré (Assessora da Direcção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão - FCG e Co-dirigente portuguesa da Ass. Internacional de Críticos de Arte), Paulo Gouveia ("Acting Director" do Clube Português de Artes e Ideias).

Horário 17:00 h.
Local Auditório do Pav. 4
Organização AIP / FIL / ARTECAPITAL
LINK: http://www.artecapital.net/noticias_pub.php?cod=21